terça-feira, 26 de março de 2013

O encontro histórico entre Papa Francisco e Bento XVI: "Somos irmãos"

    O Papa Francisco encontrou-se neste sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia Francisco se dirigiu de helicóptero à pequena cidade para o encontro com o Papa emérito onde almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.
     Após um voo de 20 minutos o Papa Francisco aterrissou no heliporto das Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo, acolhido pelo Papa emérito Bento XVI. Presentes também o Bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro e Saverio Petrillo, Diretor das Vilas Pontifícias e Dom Georg Gänswein. Papa Francisco e Bento XVI utilizaram o mesmo automóvel para chegar até a Residência Pontifícia.
     Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o helicóptero papal aterrissou às 12h15, hora de Roma. O Santo Padre estava acompanhado pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Becciu, por Mons. Sapienza e por Mons. Alfred Xuereb.
     Apenas o Papa tocou terra, Bento XVI se aproximou dele e houve um abraço belíssimo entre os dois, disse Pe. Lombardi. Na Residência Apostólica os dois protagonistas deste histórico encontro foram até o apartamento e imediatamente à capela para um momento de oração.
    Na capela, o Papa emérito ofereceu o lugar de honra a Papa Francisco, mas esse disse: “Somos irmãos”, e pediu que se ajoelhassem juntos no mesmo banco, contou Pe. Lombardi. Após um breve momento de oração, se dirigiram para a Biblioteca privada, e por volta das 12h30, teve início o encontro reservado que durou cerca de 45 minutos.
     Padre Lombardi destacou ainda que o Papa emérito estava vestindo uma simples batina branca, sem faixa e sem capa; ao invés Papa Francisco usou uma batina branca com faixa e capa.Presentes ainda no almoço os dois secretários, portanto, Dom Georg e Mons. Xuereb.
     Padre Lombardi referiu também que Papa Francisco presenteou Bento XVI com um ícone de Nossa Senhora da Humildade. O Santo Padre explicou a Bento XVI que “esta Nossa Senhora é a da Humildade, e eu pensei no senhor e quis dar-lhe um presente pelos muitos exemplos de humildade que nos deu durante o seu Pontificado”, destacou Papa Francisco.
    Desde o dia 28 de fevereiro, Bento XVI reside neste local, onde acompanhou a eleição do Cardeal Bergoglio como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae dentro do Vaticano.
    Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o, seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”. 
     Já na sua primeira aparição no balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”.
      Após o almoço Papa Francisco retornou ao Vaticano.

                                                                  Sáb, 23 de março de 2013 13:41
                                                                  por: CNBB / Rádio Vaticano

Programação da Semana Santa (atualizada)

27/03– Quarta-feira –  Procissão do Encontro – concentrações nos locais abaixo descritos às 18:30h e saída às 19:00h.
Mulheres – Praça da imagem de Nossa Senhora no BNH.
Itinerário: Ruas Alexandre Martins, Luiz Marques Gaspar, Alcides L. Alves, Jurubatuba, Lacerda Franco, Nabuco de Araújo, Pça. Nossa Senhora Aparecida e Igreja.
Homens – Igreja São Jorge Mártir.
Itinerário: Praça Rubens Ferreira, ruas João Luso, Particular Rinaldi, Av. Almirante Cochrane, Av. Afonso Pena, ruas Alexandre Martins, Liberdade, Pça. Nossa Senhora Aparecida e Igreja.

TRÍDUO PASCAL

28/03 – Quinta-feira Santa
9:00h – Missa dos Santos Óleos na Catedral.
19:30h – Missa da Ceia do Senhor, Solene cerimônia do Lava-pés, dia da instituição da Eucaristia, Sacerdócio Católico e Mandamento Novo.
A partir desta data a comunhão será em duas espécies, mas ninguém é obrigado a comungar  nas  duas espécies
Até às 22:00h – Vigília Eucarística no salão paroquial.

29/03 – Sexta-feira Santa
15:00h – Celebração da Paixão do Senhor
19:00h– Procissão do Senhor Morto
Itinerário: igreja, Avenida Afonso Pena, ruas João de Barros, Alfaia Rodrigues, Lacerda Franco, Torres Homem, pça. Nossa Senhora Aparecida, igreja.
(após a procissão a igreja ficará fechada até às 18h do sábado)

30/03 – Sábado Santo
Vigília Eucarística, bênção do fogo às 19h. Trazer uma vela para celebração da luz e uma garrafa para levar água abençoada na celebração.

31/03 – Domingo de Páscoa
 05h30 – Missa da Aurora- seguida do café comunitário. Traga café, leite, bolachas, pães, bolos para a partilha.
 09:00h – Missa
 18:00h –Missa seguida da procissão do Senhor Ressuscitado e de Nossa Senhora da Exultação.
Itinerário: igreja, ruas Felipe Camarão, Alfaia Rodrigues, Lacerda Franco, Liberdade, Pça. Nossa Senhora Aparecida e igreja.

        As celebrações da Semana Santa são demoradass. Favor virem preparados para participar.
        Trazer Bíblia para acompanhar as celebrações.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Papa Francisco recebe Presidente Dilma e diz que pretende ir a Aparecida (SP) após a JMJ

    A presidente Dilma Rousseff foi recebida na manhã desta quarta-feira, 20 de março, no Vaticano, pelo Papa Francisco, durante uma audiência particular. No dia de ontem, terça-feira, falando aos jornalistas a presidente afirmou que a Jornada Mundial da Juventude seria o “tema central” do encontro com o Papa Francisco.
    “A Jornada – disse a Presidente -, vai atrair para o Brasil milhares de jovens católicos, que serão muito bem recebidos, como a gente sempre faz”, acrescentou. A visita ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, deverá ser a primeira grande viagem do Papa Francisco.
    O papa Francisco disse à presidente Dilma Rousseff que é necessário empenho conjunto para combater as drogas e reforçar os valores e os princípios para a juventude. Dilma foi a primeira chefe de Estado recebida por Francisco, depois da cerimônia que marcou ontem (19) o início do seu pontificado. Na conversa, o papa lembrou que a construção do futuro depende da juventude.
    “[O papa] falou sobre a importância da juventude na construção do futuro da humanidade e que a Igreja [Católica], como uma instituição secular, tem no jovem um foco muito grande”, disse a presidente, após o encontro com o papa, no Vaticano.
    Dilma disse que Francisco ressaltou que é fundamental, para o combate às drogas, reforçar valores e princípios. “Conversamos sobre a questão das drogas e do crack, o reforço de valores, princípios e símbolos para a juventude”, destacou.
    A presidente acrescentou que o papa confirmou que participará da Jornada Mundial da Juventude, nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. “Ele [o papa] disse que espera uma presença grande dos jovens [durante a jornada]”, contou ela. Segundo Dilma, o papa disse que pretende, depois da jornada, visitar Aparecida (SP) – onde está o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
    “Ele [o papa] disse que vai a Aparecida, depois [da jornada]. Ele até me lembrou que, em 2007, esteve em Aparecida, e me deu um livro do que eles [os bispos latino-americanos] fizeram em 2007”, contou a presidente, lembrando da recomendação de Francisco de que ela “não leia o livro todo”.
     “Você não precisa ler tudo porque você pode se aborrecer, então você pega o índice e vai nos assuntos que te interessa', ele me disse”, contou Dilma, entre sorrisos, demonstrando o bom humor de Francisco.
    A presidente se disse impressionada como o papa se comporta como uma pessoa normal. “Ele [Francisco] é o primeiro muitas coisas: é o primeiro Francisco, primeiro jesuíta, primeiro latino-americano e primeiro argentino”, acrescentou Dilma, informando que percebeu bastante entusiasmo no papa.
      A Rádio Vaticano informou que o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, ficou feliz ao receber a notícia. Porém, ainda não há maiores detalhes sobre esse acréscimo no roteiro da visita do Santo Padre ao país. “É uma notícia que me enche de alegria. Os devotos de Nossa Senhora Aparecida, em todo o Brasil, também devem estar transbordando de alegria”, disse dom Damasceno.

                         Qua, 20 de Março de 2013 09:04  / Atualizado - Qua, 20 de Março de 2013 09:40
                                por: CNBB / Rádio Vaticano / Agência Brasil

Pastoral da Criança

    Estamos solicitando a doação de ovos e bombons de chocolate para a Páscoa das nossas crianças. Por favor, entregue-os  até o dia 12/04 na secretaria paroquial.

              A origem do ovo de Páscoa

        Apesar de tantos formatos, o ovo de Páscoa sempre esteve ligado à celebração da vida. Na Páscoa, a celebração da morte e ressurreição de Cristo serve como um momento especial para que os cristãos reflitam sobre o significado da vida e do sacrifício daquele que fundou uma das maiores religiões do mundo. Contudo, muitos não conseguem visualizar qual a relação existente entre essa celebração de caráter religioso com o hábito de se presentear as pessoas com ovos de chocolate.
      Para responder a essa pergunta, precisamos voltar no tempo em que o próprio cristianismo estava longe de se tornar uma religião. Em várias antigas culturas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como presente era algo bastante comum. Em geral, esse tipo de manifestação acontecia quando os fenômenos naturais anunciavam a chegada da primavera.
      Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.
       Nesse período, muitos desses povos realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.
      A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325 d.C.. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a outros eventos relacionados ao ideário cristão. A partir de então, observaríamos a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe, Maria.
      No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano.
      Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau também reforçou o ideal de renovação sistematicamente difundido nessa época.
 
                                                                           Por Rainer Sousa
                                                                       Graduado em História
                                                                        Equipe Brasil Escola

Sorvetada e bingo

    
        No dia 14/04 ( quarta-feira), às 14h,  teremos uma tarde com bolo, sorvete e salgados, com direito  a 10 cartelas de bingo e sorteio de micro-ondas, bicicleta e outros. Compre seu convite na secretaria paroquial a $15,00.

Domingo de Ramos marca coleta de doações para projetos da CF 2013

   A Campanha da Fraternidade se expressa concretamente pela oferta de doações em dinheiro na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A Coleta da Solidariedade é parte integrante da Campanha da Fraternidade.

Fonte: Texto-base CF 2013 18-03-2013
 DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE

           Teremos coleta especial da Campanha da Fraternidade 2013 no dia 24 de março. Pegue seu envelope e contribua.

Vigília das Mães

      O Grupo de Oração Rainha da Paz convida a todos para a Vigília das Mães no dia 22¹03 (sexta-feira) às 16h. Haverá  a bênção do Santíssimo Sacramento. Quem puder, traga produtos de higiene pessoal para serem doados à Pastoral Carcerária.

     A Pastoral Carcerária da CNBB oferece assistência religiosa aos presos em todo o Brasil. A partir dessa assistência religiosa, compromete-se com o respeito e a promoção da dignidade da pessoa humana em todo âmbito penal. Desta forma, tornou-se importante fator  no combate à tortura e aos tratamentos cruéis, desumanos e degradantes no sistema penal do Brasil. Igualmente é canal de informação, avaliação e de interlocução entre os presos, familiares, egressos e funcionários de um lado e as autoridades do(s) Estado(s)  e sociedade de outro.
                Fonte:www.portalcatolico.org.br/

quinta-feira, 14 de março de 2013

Papa Francisco celebra com os Cardeais na Capela Sistina a missa de conclusão do Conclave

       Às 17 horas desta quinta-feira, 14 de março, o Papa Francisco presidiu na Capela Sistina à missa de conclusão do Conclave que o elegeu. A celebração, restrita aos cardeais eleitores e às pessoas que trabalharam no Conclave, foi transmitida ao vivo por emissoras de rádio, televisão e sites de internet em todo o mundo.
     As leituras da Missa - pro Ecclesia, pela Igreja, incluem um texto de Isaías (2,2-5) em que o profeta anuncia tempos de paz, em que serão transformadas em foices as espadas. A segunda leitura, da primeira Carta de São Pedro, recorda Cristo como pedra angular. Finalmente, o Evangelho (Mt 16, 13-19) contém a profissão de fé de Pedro, em Cesareia de Filipo e a promessa de Jesus: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas dos infernos não prevalecerão".
     “Caminhar, edificar, professar Jesus Cristo crucificado” foi a ideia central da primeira homilia do Papa Francisco. Ele convidou os presentes a “caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com irrepreensibilidade”.
     "Quando não se confessa Jesus, confessa-se a mundanidade do diabo", alertou. A celebração, vista como o primeiro momento em que o Papa apresenta o seu "programa", contou em 2005 com uma homilia em latim de Bento XVI, mas o Papa Francisco optou por falar em italiano, sem qualquer texto.

                                                Qui, 14 de Março de 2013 14:03
                                                 por: CNBB / NEWS.va / Ecclesia

Cardeais brasileiros concedem entrevista coletiva em Roma

   Conforme publicado pelo portal de notícias G1, os cardeais brasileiros concederam na manhã desta quinta-feira, 14 de março, em Roma, uma entrevista coletiva em que avaliaram a escolha do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, como sucessor de Bento XVI. Dos cinco cardeais brasileiros que participaram da eleição do pontífice, três participaram da entrevista: o presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), dom Raymundo Damasceno Assis; o arcebispo emérito de Salvador (BA), dom Geraldo Majella; e o arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer. 
    A coletiva foi realizada no Colégio Pio Brasileiro. "As cotações prévias foram todas para o espaço", afirmou dom Odilo, dizendo que, segundo a crença, há outros elementos envolvidos na escolha de um novo Papa. "Há de se aprender que a Igreja não é só feita de cálculos humanos. De fato, o Espírito Santo orienta a Igreja." 
    Questionado sobre a possível pressão sentida por ter sido considerado um dos favoritos para ser o novo Papa, dom Odilo disse ter enfrentado tudo com muita tranquilidade. "Tenho os pés muito no chão, sabendo que havia muitas outras pessoas com muitas possibilidades." 
   Ele afirmou não ter pensado que poderia vencer. "Depois de ter rezado, se colocado diante da possibilidade de ser eleito, ficaria difícil dizer não. Mas nunca pensei que viesse a acontecer", disse. "Ser Papa não é uma honra simplesmente, não é um poder. É um serviço muito grande. Quem é eleito Papa sente esse peso." 
    Após a eleição e dos ritos formais feitos, todos os cardeais saudaram pessoalmente o Papa. "O saudei, lhe dei os parabéns, pedi que Deus o abençoasse. Lembrei da Jornada Mundial da Juventude, que ele irá ao Brasil em julho. Depende dele confirmar, com certeza o fará", disse dom Odilo.
    O arcebispo de São Paulo revelou que visitou o túmulo de São Francisco de Assis, no domingo anterior ao conclave. Chegando lá, ele encontrou o cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn. "Mas um dominicano num lugar tão franciscano!", comentou o brasileiro na ocasião. O colega disse que seria bom que a Igreja tivesse um Papa com espírito franciscano. "É um sinal para o que a Igreja quer e precisa fazer", afirmou Odilo na entrevista coletiva. "Não se fazem saltos mortais na Igreja, mas existe uma continuidade." 
    Também dom Geraldo revelou que foi a Assis no período pré-conclave. "Rezei naquela hora para que o Papa pudesse realmente ser o que fizesse as vezes de São Francisco", afirmou. "Ele [Bergoglio] foi chamado e não teve nenhuma dificuldade de ser aclamado. Ele tem 76 anos, mas pode em pouco tempo fazer muito. O testemunho dele vai ser muito importante para o mundo, vai chamar a atenção do mundo. Vamos rezar para que ele seja feliz e, sendo feliz, faça a Igreja feliz", disse. 
    Para dom Geraldo, a escolha não foi surpreendente. "Não foi uma grande surpresa no sentido de que ele não pudesse ser o possível candidato", disse. "É um grande dom de Deus para a Igreja, para o mundo, um homem que tem um testemunho de vida. Ele vive o nome Francisco, é diferente dos outros", afirmou. "Agradeço a Deus por um grande final."
    Já Dom Raymundo, que abriu a coletiva, disse que houve surpresa. "Não preciso dizer para vocês que foi uma surpresa para todos nós", afirmou. Os cardeais também contaram que, ainda na noite de quarta (13), após anúncio do pontífice, o Papa Francisco falou que precisaria ir nesta quinta-feira à Casa Internacional do Clero em Roma, onde estava hospedado antes do conclave, para pagar a conta e pegar suas coisas. Dom Raymundo foi informado de que o Papa foi mesmo à Casa nesta quinta, e insistiu para pagar sua hospedagem.
   Depois da apresentação pública do novo Papa aos fiéis, os cardeais e o pontífice fizeram uma confraternização na Casa Santa Marta. "Foi muito fraterna, com um cardápio semelhante ao dos dias do conclave. Mas não poderia deixar de ter uma champanhe para comemorar", disse dom Raymundo.
   "Depois da solenidade de apresentação, para voltar para a Casa Santa Marta, como protocolo ofereceram o carro oficial do Papa. Mas ele recusou e quis voltar como foi: no ônibus junto com os outros cardeais", disse dom Odilo.
     Os cardeais foram questionados sobre a rivalidade entre Brasil e Argentina, muito presente em diversos temas. "A disputa é mais no campo do futebol, entre o Maradona e o Pelé. No campo religioso não há isso, se trata da mesma Igreja", disse dom Raymundo. "Como os argentinos são chamados no Brasil? De hermanos. Somos povos irmãos, nos sentimos assim", completou dom Odilo.
    Os cardeais também foram questionados sobre o papel da nova evangelização no novo pontificado e como o Papa Francisco deve direcioná-la. "Ela já foi uma das ênfases no pontificado de João Paulo II e Bento XVI. E na América Latina é fundamental. Esse objetivo de ir ao encontro dos mais afastados, distantes, esquecidos. A Igreja é chamada a ir ao encontro das pessoas, ficando em estado permanente de missão", disse dom Raymundo.
    Dom Odilo afirmou que dentro do conclave, em nenhum momento foi possível ver possíveis divisões dos cardeais ou identificar partidos. "Não existe direita e esquerda, não percebi. Foi um clima muito bonito, de grande responsabilidade e serenidade."
    "Era um ambiente muito especial, com um grupo bastante reduzido em relação ao número de católicos do mundo, mas 115 cardeais de todo o mundo. Transcorreu num clima de muita abertura, liberdade, fraternidade. É uma instância na qual a gente não sente pressão. Se sente totalmente livre, e isso é muito importante. E o ambiente é um dos mais belos em termos de arte no mundo, a Capela Sistina", disse dom Raymundo. E completou: "O nome do novo Papa é uma mensagem de abertura ao mundo, de diálogo com o mundo, simplicidade, pobreza, solidariedade com os mais simples."
    O novo Papa tem 76 anos, o que surpreendeu algumas pessoas – muitos imaginavam que o escolhido seria mais jovem, para ter um pontificado mais longo que o de Bento XVI. Segundo Dom Geraldo, a idade não influenciou a escolha. "Havia vários [cardeais] com 60 anos, mas isso não pesou. Não foi uma surpresa a idade. O Espírito Santo sopra onde quer. Esse é um sinal para o mundo, sobretudo aos que mais sofrem."
    Ele também afirmou que os recentes escândalos de abusos sexuais no clero e de fraudes no Banco do Vaticano não tiveram peso dentro do conclave. "Em absoluto, não pesaram, ninguém teve preocupação com isso. Estamos preocupados com a Justiça, o Papa tem que defender a Justiça, os mais sofridos."
   Os cardeais foram questionados algumas vezes durante a coletiva sobre uma possível influência do conclave passado. À época, foi dito que o então cardeal Bergoglio renunciou aos votos recebidos no conclave em favor de Ratzinger, que foi eleito o Papa Bento XVI. Foi questionado se essa atitude o teria beneficiado agora. Os cardeais disseram não saber da veracidade dessa informação.
   "Ninguém sabe se isso é verdade. Só dom Geraldo, que estava lá, mas ele não pode falar", disse dom Odilo, sendo recebido por risadas dos presentes. Dom Geraldo era o único dos cardeais que deu entrevista que participou do conclave de 2005.

                                                                Qui, 14 de Março de 2013 11:14
                                                                 por: CNBB / G1.com.br

Biografia do Papa Francisco

Cidade do Vaticano (RV) - O novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio.
     O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel.
     De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires. 
    De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou.
     Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.
    Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua.
    Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.
    De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel.
    Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor.
    Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich.
    Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.
É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.
    É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito. Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina.
    Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001).
    De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina.
    Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.

    É Membro:
*das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica;
*do Pontifício Conselho para a Família:
*da Pontifícia Comissão para a América Latina.

                http://pt.radiovaticana.va/news/2013/03/13/biografia_do_papa_francisco_i/bra-673093

Noite italiana na Paróquia São Paulo Apóstolo

  
      
      Será no dia 23/03 em prol do TLC. Os convites custam $ 20,00 e  os jovens estarão vendendo  na área de eventos. A Paróquia está situada na R. Dr. Gaspar Ricardo, 226 - Marapé- Santos.

Coroinhas

    Estão abertas as inscrições para novos coroinhas na Paróquia. Após as missas, os interessados podem procurar os coordenadores na área de eventos.

     A Pastoral dos Coroinhas tem a função:
* Servir o altar; acompanhar o celebrante, rezar e participar das celebrações..
* O coroinha não é um enfeite. Ele tem uma função importante. Desempenha um ministério, um serviço.

     O que é preciso para ser um coroinha?
     Para ser coroinha, não são necessários muitos requisitos. Basta fazer o seguinte:
* Ter vontade de ajudar e aprender as funções;
* ser disponível para DEUS e para a comunidade;
* espírito sensível: estar atento às necessidades;
* espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas entreajuda, companheirismo e amizade;
 *esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus ensinou, é preciso esforço para ser bom em casa, na escola e participar para valer da vida da comunidade;
* e o principal: espírito de fé: a celebração eucarística é o momento mais forte da vida da comunidade. É ali que todos celebramos nossas vidas, nossas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso, o coroinha não está no altar como se estivesse fazendo um teatro. Ele esta ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve participar da celebração com atenção e piedade.

                                                 http://coroinhasbravo.wordpress.com

terça-feira, 5 de março de 2013

‘Renúncia foi aula de eclesiologia’

       Por e-mail, diretamente de Roma, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, falou sobre suas percepções a respeito dos quase oito anos do pontificado de Bento 16. Na entrevista publicada no jornal O São Paulo, dom Odilo, que participará pela primeira vez de um Conclave, também orientou os católicos sobre como viver este tempo tão importante para a vida da Igreja.

           Veja a íntegra:

O SÃO PAULO – O que significou o pontificado de Bento 16 para a Igreja e quais foram suas principais contribuições?
Dom Odilo - Bento 16 deixa um legado importante para a Igreja e será certamente recordado na história da Igreja como um dos grandes papas teólogos; tanto pelo que escreveu e falou quando já era Sumo Pontífice, quanto pelo que escreveu antes disso. Será recordado também pelo seu esforço em ajudar a Igreja a voltar-se para a essência de sua fé e de sua missão. Mostram isso suas encíclicas sobre a esperança e a caridade, as Exortações Apostólicas sobre a Eucaristia e a Palavra de Deus. Mas será recordado, também, por ter estimulado o clero a buscar a autenticidade na vivência de sua vocação e toda a Igreja, na revalorização de sua fé e no esforço renovado para transmiti-la aos outros. Enfim, a própria renúncia é um gesto que ajudará a Igreja a voltar-se mais para o essencial de sua vida e missão, a partir de um renovado encontro com sua própria razão de ser e existir; um professor de teologia, em Roma, observou: a renúncia foi sua última aula de eclesiologia...

O SÃO PAULO – E o que significou a atuação de Bento 16 para a humanidade?
Dom Odilo – Isso ainda será melhor avaliado com o passar do tempo. De toda forma, continuando a tradição de seus predecessores, Bento 16 manifestou-se sobre todos os assuntos e fatos relevantes deste momento da vida e da história humanas. Sua contribuição para a cultura, a filosofia, a busca da verdade e do bem são extraordinárias; como teólogo e humanista tem largos horizontes e teve sua palavra geralmente acolhida com respeito e consideração; estimulou o mundo a pensar e a ir além das superficialidades de uma cultura consumista e imediatista. Sua encíclica social – Caritas in veritate – é uma contribuição importante para o discernimento sério sobre as questões que atualmente afligem a humanidade. Estimulou muito, também, o diálogo entre as religiões e as culturas. Teve sempre a preocupação da justiça, da paz e da solidariedade entre os povos.

O SÃO PAULO – Como os católicos devem encarar as críticas e este clima de “denuncismo” que se instaurou na mídia após o anúncio de que o papa iria renunciar?
Dom Odilo – Com muita serenidade e discernimento. É um fato interessante que, de um momento a outro, todos começaram de novo a falar da Igreja, mesmo sem conhecer bem as questões abordadas. Muita matéria produzida foi sensacionalista ou simplesmente marcada pelo preconceito contra a Igreja, sem o interesse de conhecer ou comunicar a verdade. É sempre importante tentar saber de qual púlpito vem o sermão e perguntar se merecem crédito certas afirmações bombásticas, de efeito retórico (ex. “guerra civil no Vaticano”...), que não se sustentam em fatos, mas em suposições e conjecturas que visam jogar no descrédito a Igreja perante o mundo e perante seus próprios fieis. É preciso lembrar que cada um deverá prestar contas a Deus pelas afirmações mentirosas e injuriosas ditas contra o próximo ou também a Igreja. Recomendo que não se dê crédito fácil a certas caricaturas que se fazem da Igreja; quem conhece a Igreja e vive dentro dela sofre com o desprezo à Igreja. Infelizmente, as palavras do próprio Papa, proferidas no anúncio do dia 11 de fevereiro sobre sua renúncia, foram deixadas de lado, como sendo não-verdadeiras, para dar largas a todo tipo de suspeitas, especulações e conjecturas sobre os “reais motivos” da renúncia. Alguém nas condições e na autoridade do Papa deveria merecer mais crédito e respeito.

O SÃO PAULO- O senhor poderia descrever algum episódio mais pessoal de seus contatos com Bento 16?
Dom Odilo – Lembro da vigília na Jornada Mundial da Juventude em Madrid, em julho de 2011. Veio um temporal muito forte durante a fala do papa; o vento balançava até a estrutura do palco, onde estavam o Papa, os bispos e muitas outras pessoas. Mais de um milhão de jovens estavam à frente do papa, apanhando toda aquela chuva. Os seguranças sugeriram várias vezes que ele se retirasse para um lugar mais seguro, mas Bento 16 quis permanecer ali, com os jovens... No final da celebração, parecia que não queria ir embora, preocupado com os jovens... Aproximou-se deles, de maneira muito paternal, e desejou que, apesar de tudo, eles repousassem ao menos um pouquinho... Na manhã seguinte, já debaixo de muito sol, a primeira coisa que fez foi perguntar aos jovens como tinham passado a noite. Achei isso de uma sensibilidade finíssima, que emocionou e cativou o coração dos jovens.

O SÃO PAULO - A partir dos momentos reservados que teve com Bento 16, que características o senhor destacaria dele?
Dom Odilo - Um homem sereno, simples, inteligente, atento ao interlocutor, interessado em ouvir, extremamente gentil e fino no trato com as pessoas. Nunca pude ver nele aquele homem “autoritário” ou “duro”, como algumas vezes foi descrito; isso não corresponde à verdade. Quando visitou o Brasil, em 2007, fiquei perto do Papa durante alguns dias, na sua estadia em São Paulo. Eu lia os títulos na imprensa e me perguntava: de qual papa estão falando? Não era do Papa Bento 16, que eu conheço...

O SÃO PAULO - Estamos aguardando a escolha do novo Pontífice. A Igreja está “acéfala” até que o próximo papa seja eleito?
Dom Odilo - Não, a Igreja nunca fica acéfala (“sem cabeça”, ou “sem chefe”) durante o período da vacância, porque o verdadeiro chefe da Igreja é Jesus Cristo glorificado, que nunca abandona o seu corpo, a Igreja. Além disso, durante a sede vacante, o Colégio dos Cardeais responde pela Igreja, segundo as competências que lhe são próprias.

O SÃO PAULO - Quais as características que o novo papa deve ter?
Dom Odilo - O escolhido terá as qualidades que tiver, e não podemos idealizar demais. Nenhum papa é igual a outro. Ele deverá ser dócil às inspirações e à ação do Espírito Santo, inteiramente fiel a Cristo e à própria Igreja. Podemos, humanamente, desejar que seja uma pessoa muito capaz, cheia de virtudes, preparada do ponto de vista intelectual e teológico, homem de grande fé e vigor espiritual, capaz de liderança e de comunicação, segundo as condições do nosso tempo. Mas também neste caso, precisamos ter a consciência de que ninguém nasce papa, mas aprende a desempenhar essa árdua missão enquanto a exerce.

O SÃO PAULO– Quais são os principais desafios que o próximo papa vai encontrar?
Dom Odilo - São os desafios de toda a Igreja, que se manifestam em toda parte: a nova evangelização, a transmissão da fé, a perseverança na fé e a operosidade dos filhos da Igreja para a irradiação da luz e da força viva do Evangelho no mundo... Há os desafios internos da renovação constante da Igreja, para que ela viva no compasso do tempo e da cultura, sem deixar de ser ela mesma; há os desafios externos, representados pela cultura do nosso tempo, muitas vezes fechada ao Evangelho, senão, contrária a ele. Há os desafios da presença pública da Igreja no mundo, no contexto da política, da economia, da educação, das relações sociais e internacionais. De fato, o Evangelho não é um bem privado da Igreja, mas uma “luz” para o mundo, que não deve ser ocultada, mas irradiada. Enfim, o desafios podem ser muitos, mas não devemos esperar que eles sejam enfrentados pelo papa sozinho, nem sempre em primeira pessoa. A missão e a responsabilidade pela Igreja são compartilhadas, com o Papa, por todos os bispos em comunhão com ele. E em cada Igreja local, com os bispos, também os sacerdotes e todos os fiéis assumem essa mesma responsabilidade. A Igreja não depende só do papa.

O SÃO PAULO - Qual deve ser a atitude dos católicos neste tempo de espera para a eleição do novo papa?
Dom Odilo - Antes de tudo, uma serena fé e confiança na Igreja e na ação do Espírito de Cristo, que não abandona a Igreja. Talvez foi essa a mensagem mais insistente de Bento 16 nesses últimos dias de seu Pontificado: não estamos sozinhos; o Senhor não abandona a sua Igreja. Portanto, ninguém desanime, nem se deixe levar pelo pânico. Este é um tempo de espera e de serena esperança. A Igreja não conta apenas com as próprias forças e fragilidades. Ela pode continuar a contar com o seu supremo Pastor, que é o próprio Senhor Jesus.

                                                  Ter, 05 de março de 2013 15:11
                                                      por: CNBB / Regional Sul 1

Indulgência plenária no Ano da Fé

      Dentro da celebração do Ano da Fé, o Papa Bento XVI, antes da sua renúncia, concedeu a indulgência plenária dos pecados às pessoas que praticarem alguns atos religiosos. Esse perdão dos pecados pode ser alcançado das seguintes formas:

*Cada vez que os fiéis participarem,  em pelo menos três momentos,  das pregações durante as missões sagradas, nas conferências durante a Quaresma, em qualquer igreja ou lugar idôneo.

*Cada vez que visitarem em forma de peregrinação a nossa Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário -Catedral (Santos), Matriz de Nossa Senhora de Fátima em Santo Amaro (Guarujá), Matriz de Nossa Senhora da Lapa (Cubatão), Matriz de São Vicente Mártir (São Vicente), Matriz de Nossa Senhora das Graças (Região Litoral Centro),Matriz de Santana (Região Litoral Sul), bem como os santuários e basílicas presentes no território diocesano e ali participarem de alguma função sagrada, meditações piedosas, concluindo com a recitação do Pai Nosso e a Profissão de Fé.

*Na Vigília Pascal, no Pentecostes, na solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, solenidade de Cristo Rei, na solene celebração eucarística ou na liturgia das horas.

*Cada fiel deve escolher um dia durante o Ano da Fé para visita piedosa ao batistério ou outro lugar onde receberam o sacramento do Batismo e aí renovarem as promessas batismais.

Encontro de Casais com Cristo (ECC)



      Teremos um jantar dançante que será no dia 12/04/13 no Clube 2004. Convites à venda nos plantões após as missas de final de semana ou na secretaria.