No dia 1º de novembro a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no céu, mas sim de todos. Isto para mostrar concretamente a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho, que atua na Igreja e na sociedade.
Portanto, a vida deles acabou virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Tudo isso e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo, que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!