Cuidar dos recursos naturais é um gesto de amor.
Certa vez um padre escreveu que toda criação – florestas, flores, céus, estrelas e mares – é obra de um Deus cheio de amor, que com carinho e muita ternura, preparou um lindo ambiente para o ser humano, do mesmo jeito que um casal apaixonado prepara carinhosamente o quartinho onde ficará o bebê que eles esperam.
A Terra, portanto, tudo de mais belo que possamos imaginar, foi dada ao homem e à mulher como um presente. Tudo o que Deus criou foi confiado a nós por herança.
O mais triste é que está cada vez mais difícil entender a criação como um dom destinado ao homem. Alguns setores contraditórios de nossa sociedade sequer valorizam o ser humano. Eles nos pedem a proteção da natureza e, ao mesmo tempo, a legalização do aborto, eutanásia etc. Se eu não enxergo o outro como irmão, como um ser valorizado e amado por Deus, da mesma maneira que sou amado e valorizado, pouco me importarei se, dentro de alguns anos, as pessoas não tiverem o que comer, o ar estiver poluído, os rios imundos. Afinal, já terei morrido, isso não me afetará.
Amar e ser grato a Deus, amar o outro e compreendê-lo como como meu irmão são os caminhos para vivermos em equilíbrio em nosso planeta.
Que nessa Quaresma nos convertamos e vejamos que a criação geme em dores de parto ...
Thaís Ferreira da Veiga
Jornalista
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