sexta-feira, 19 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2013


A paróquia Nossa Senhora Aparecida estará em comunhão com o Papa Francisco, todo o clero, com os peregrinos e com todo o povo de Deus, durante o período em que estiver acontecendo a Jornada Mundial da Juventude, na cidade do Rio de Janeiro. Para tanto, foi elaborada uma vasta programação de atividades visando o sucesso desse maravilhoso evento.

 

DATA

 

 

PROGRAMAÇÃO
 
20 e 21
 
Em todas as missas desses dias, a Cruz das missões e a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, serão trazidas da praça para o presbitério.
 
 
22
 
 
18 horas, Terço e Vigília Eucarística, seguida de missa com catequese da Jornada.
 
23
 
 
18 horas, Terço e Via-Sacra, seguida de missa com catequese da Jornada.
 
24
 
 
18 horas, Leitura orante da Bíblia, seguida da Santa Missa.
 
25
 
 
18 horas, Leitura orante da Bíblia, seguida da Santa Missa.
 
26
 
 
18 horas, Terço meditado, seguido de missa com catequese da Jornada.
 
27
 
 
18 horas, Hora Santa, seguida de Santa Missa.
 
27 e 28
 
 
21 horas, Vigília Eucarística até às 07:00 horas do dia 28.

 

PASTORAL DA ESPERANÇA


Um cheirinho saboroso de comidinha caseira aliada a uma intensa alegria e temperada com sorrisos de satisfação. Essa cena se repete todas as quintas feiras nos últimos 15 anos em nossa paróquia.
E o que pode ser! Um curso de cozinha? Não. Preparação para um banquete? Não. É a pastoral da esperança se preparando para levar alimento saboroso, quentinho e nutritivo para as pessoas esquecidas de nossa sociedade e que moram nas ruas de nossa cidade.

A pastoral da esperança é composta por 25 missionários divididos em duas equipes, uma responsável por preparar o alimento e acondiciona-lo nas marmitas (quentinhas). A outra equipe encarrega-se de leva-las ao público-alvo distribuído pelos bairros da Ponta da Praia, Estuário, Macuco, Encruzilhada, Vila Mathias e Centro.

Mas não pense que o trabalho desses missionários se limita apenas ao fornecimento do alimento, é muito mais que isso, é levar uma palavra de conforto, de amizade e de esperança, onde só havia esquecimento, desânimo e abandono. Essa turma dedicada realmente põe em prática os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, quanto a levar o alimento a quem tem fome e dar de beber a quem tem sede, mas principalmente, procura demonstrar através do seu gesto que todos somos filhos do mesmo Pai, e que vivemos na dependência de sua generosa providência.
A atividade nessa pastoral começa muito antes da quinta-feira, quando os seus coordenadores seu Sérgio e Dona Cidinha, definem o prato a ser elaborado em vista dos mantimentos necessários para o preparo de pelo menos 250 marmitas, o que acarreta muitas vezes a solicitar doações aos paroquianos. De posse dos mantimentos necessários, a equipe se reúne por volta das 14 horas das quintas-feiras e inicia o preparo do alimento sempre com muita animação e alegria, muito embora todos estejam conscientes da seriedade desse trabalho. Entre 19:00  ou 19:300 horas, as marmitas já estão prontas e guardadas em grandes caixas de isopor para serem entregues aos irmãos que vivem nas ruas. Finalmente por volta das 21:30 horas, todos os carros já retornaram com suas caixas de isopor vazias, testemunhando que pelo menos 250 irmãos em estado de vulnerabilidade, que vivem em nossas ruas, puderam contar com a providência do Pai que lhes proporcionou o alimento.
Os membros da pastoral testemunham que na verdade eles recebem dos irmãos da rua muito mais do que dão. Não faltam exemplos de gratidão pelo alimento recebido, de solidariedade e fraternidade entre os próprios irmãos de rua, que muitas vezes se preocupam com alguém que está dormindo em outro ponto, e corre para avisá-lo para vir pegar a marmita. Percebemos ainda a preocupação de muitos desses irmãos com seus animais, partilhando o seu alimento com eles. Enfim é uma série de situações que enriquecem a qualquer um que queira participar dessa importante missão.
Para participar da pastoral da esperança, você pode ser um doador regular de mantimentos necessários à elaboração das marmitas, pode ainda participar da elaboração do alimento às tardes de quinta-feira e pode compor as equipes responsáveis pela distribuição das marmitas aos irmãos mais necessitados, basta entrar em contato com os coordenadores Sérgio e Cidinha.
Venha participar dessa você também, aproveite.

sábado, 13 de julho de 2013

Papa concede indulgência para participantes da JMJ Rio2013

     O Papa Francisco promulgou o decreto que concede indulgência aos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013). De acordo com o texto do decreto, a indulgência pode ser recebida por todos que os participarem da JMJ, até mesmo espiritualmente. O decreto foi assinado em 2 julho pela Penitenciaria Apostólica.
     O decreto explica que será concedida a Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante a Jornada. Para isso, os jovens precisam rezar pelas intenções do Sumo Pontífice elevando fervorosas orações a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude. Os fiéis devem invocar a Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros patronos e intercessores da Jornada a fim de que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a caminharem na santidade. Os jovens também devem se confessar e comungar.

                                                    Decreto

     Concede-se o dom das Indulgências por ocasião da "XXVIII Jornada Mundial das Juventude", que será celebrada no Rio de Janeiro durante o corrente Ano da Fé.
     O Santo Padre Francisco, desejando que os jovens, em união com os fins espirituais do Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI, possam obter os frutos esperados de santificação da "XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que se celebrará de 22 a 29 do próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro, e que terá por tema: 'Ide e fazei discípulos por todas as nações' (cfr. Mt 28, 19)", na Audiência concedida no passado 3 de junho ao subscrito Cardeal Penitenciário-mor, manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Beatíssima Virgem Maria e de todos os Santos, estabeleceu que todos os jovens e todos os fiéis devidamente preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências como determinado:
     a) Concede-se a Indulgência plenária, obtenível uma vez por dia mediante as seguintes condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Sumo Pontífice) e ainda aplicável a modo de sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, pelos fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que devotamente participem nos ritos sagrados e exercícios de piedade que terão lugar no Rio de Janeiro.
     Os fiéis legitimamente impedidos, poderão obter a Indulgência plenária desde que, cumprindo as comuns condições espirituais, sacramentais e de oração, com o propósito de filial submissão ao Romano Pontífice, participem espiritualmente nas sagradas funções nos dias determinados, desde que sigam estes ritos e exercícios piedosos enquanto se desenrolam, através da televisão e da rádio ou, sempre que com a devida devoção, através dos novos meios de comunicação social; 
    b) Concede-se a Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante o mencionado encontro, sempre que, pelo menos com alma contrita, elevem fervorosamente orações a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude, e devotas invocações à Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros Patronos e Intercessores do mesmo encontro, de modo a que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a caminharem na santidade.
     Para que os fiéis possam mais facilmente participarem destes dons celestes, os sacerdotes, legitimamente aprovados para ouvir confissões sacramentais, com ânimo pronto e generoso se prestem a acolhê-las e proponham aos fiéis orações públicas, pelo bom êxito desta "Jornada Mundial da Juventude".
     O presente Decreto tem validade para este encontro. Não obstante qualquer disposição contrária.
     Dado em Roma, na Sede da Penitenciaria Apostólica, no dia 24 de Junho do ano do Senhor de 2013, na solenidade de São João Batista
                                                Cardeal Manuel Monteiro de Castro
                                                           Penitenciário-mor

                                                   Mons. Krzysztof Nykiel
                                                                Regente
                                             Ter, 09 de Julho de 2013 09:14
                                              por: CNBB / Rádio Vaticano

Quando (não) vale a pena ter fé...

       «Você crê que existe Deus? Muito bem! Só que também os demônios creem e tremem de medo! Você não sabe que a fé sem obras não tem valor?» (Tg 2,19-20). É com estas palavras que São Tiago exorta os cristãos de seu tempo a entenderem que, se não for praticada, a fé definha e morre inexoravelmente. O que sobra é um cadáver ambulante: «Do mesmo modo que o corpo sem espírito está morto, assim a fé sem obras se extingue» (Tg 2,26). É o que explica também o teólogo Roger Lenaers, em sua obra “Outro cristianismo é possível”. Algumas de suas páginas são contestatórias, talvez beirando à heresia. Outras, porém, têm lampejos que abrem horizontes e iluminam caminhos: «Quando alguém pergunta a outro se crê em Deus, quase sempre quer saber se o interlocutor pensa ou está convencido da existência de algo que se possa chamar de Deus, não importa a representação que faça da essência desse Deus. Em contrapartida, acreditar – dar crédito – evoca uma atitude de comunicação com um ser pessoal em quem se confia, e cuja proximidade ou presença dá sentido à vida».
     Para explicitar o seu pensamento, ele se refere à fé dos demônios (cuja existência, porém, nega): «A fé que salva e liberta é a fé dinâmica, que irradia e muda a vida. Ela é que redime. Se existisse o demônio, não lhe custaria nada crer na existência de Deus. Ele seria muito mais crente que os agnósticos e os ateus... Porém, o mero fato de afirmá-lo, de nada lhe serviria, pois continuaria sendo o que é, apenas um demônio. Seu ato de fé não o transformaria num anjo. Na verdade, ser-lhe-ia impossível acreditar em Deus, pois, nesse caso, deixaria de ser demônio».
     Existem, portanto, dois modelos de fé: a das pessoas que dizem crer, mas vivem à margem ou em oposição ao que lhes é ensinado pela religião que pensam professar: «Afirmam conhecer a Deus, mas o negam por suas ações» (Tt 1,16), explica São Paulo; e a fé de quem consegue transformá-la em vida, liberdade e amor, como esclarecia o mesmo Apóstolo: «A fé se realiza na caridade» (Gl 5,6). «Estes são os frutos daquele que vive a fé: vence o mal, toca o coração das pessoas, fica imune da contaminação do mundo e cura os doentes que estão em seu caminho» (Cf. Mc 16,16-18). Mas, nada disso acontece se o cristão não se mantém num “estado permanente de conversão”, assumindo a vida como serviço e missão. Foi o que lembrou o Papa Francisco em sua alocução ao povo no domingo, dia 23 de junho, ao se deter sobre a sentença de Jesus: «Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem a perder por causa de mim, a salvará» (Lc 9, 24).    
     «Pode-se perder a vida por Jesus de duas maneiras: explicitamente, confessando a fé e, implicitamente, defendendo a verdade. Os mártires são o melhor exemplo do que é perder a vida por Cristo. Em dois mil anos, há uma série imensa de homens e mulheres que sacrificaram a vida para permanecerem fiéis a Jesus e ao Evangelho. E hoje, em muitas partes do mundo, há uma multidão de mártires – mais do que nos primeiros séculos – que são levados à morte por não renegarem a Cristo. Mas há também o martírio cotidiano, que não comporta a morte: é cumprir o próprio dever com amor, seguindo a lógica da doação e do sacrifício de Jesus. Quantos pais colocam em prática a fé gastando a vida em prol da família! Quantos sacerdotes, religiosos e religiosas atuam generosamente no serviço do Reino de Deus! Quantos jovens renunciam a seus interesses para se dedicar às crianças, aos idosos, aos portadores de deficiência… Eles também são mártires: mártires do dia-a-dia!
     E há ainda inúmeras outras pessoas, cristãs e não cristãs, que perdem a vida pela verdade. Se Cristo disse: “Eu sou a verdade”, quem serve à verdade, serve a Jesus. Quantos homens corretos preferem ir contracorrente para não renegarem à voz da consciência! Entre vocês, vejo muitos jovens. A eles, digo: não tenham medo de ir contracorrente quando lhes querem roubar a esperança, quando lhes propõem valores deteriorados! Eles são comida estragada que, quando consumida, nos faz mal. Jovens, sejam os primeiros a ir contracorrente! Tenham orgulho de ser contracorrente! Sejam corajosos! E assim como não queremos nos alimentar com comida estragada, não carreguemos conosco valores deteriorados, que prejudicam a vida e tiram a esperança!»           

                                                                     Dom Redovino Rizzardo
                                                                     Bispo de Dourados (MS)
                        Sex, 12 de Julho de 2013 11:27  / Atualizado - Sex, 12 de Julho de 2013 11:29
                        por: cnbb