Um grupo de 15 missionários da Comissão Igreja no Mundo, da paróquia Anjo da Guarda, diocese de Graz, na Áustria, esteve no Brasil entre os dias 5 e 15 de julho. Eles vieram para participar da Romaria da Terra e das Águas que aconteceu em Bom Jesus da Lapa (BA), no fim de semana, 8 a 10, organizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) local.
Além de participar do evento, o grupo missionário também veio para conhecer alguns projetos financiados pela Solidariedade das Pontifícias Obras Missionárias (POM) nacional da Áustria e POM diocesana de Graz com a CPT da diocese de Bom Jesus da Lapa.
De acordo com o padre Wolfgang Schwarz, diretor diocesano das POM em Graz, e pároco da paróquia Anjo da Guarda, na Áustria, o projeto de solidariedade financia a implantação de poços artesianos na diocese de Barra (BA), criação de cabras, implantação de um centro comunitário, a contratação de uma secretária por meio período para a CPT local, a construção de cisternas para captação de água da chuva, entre outros. Ele também falou da divulgação que a Comissão faz na Áustria dos trabalhos da CPT no interior da Bahia.
“Em nossa paróquia divulgamos bastante o trabalho da CPT e os projetos que construímos juntos. Há 13 anos construímos essa solidariedade e esta é a terceira viagem que fazemos com pessoas diferentes da Comissão para que conheçam de perto o desenvolvimento dos projetos”, contou padre Schwarz.
Brasília
O grupo também esteve em Brasília para conhecer a sede nacional das POM do Brasil, onde ficaram hospedados por três dias, a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e o Centro Cultural Missionário (CCM).
Em visita à sede da CNBB, eles conversaram com o secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner, que apresentou a estrutura da Igreja no Brasil e comentou como ela se mantém no país. Lembrou que esta tem se esforçado para caminhar com as próprias pernas no sentido financeiro.
O diretor nacional da POM do Brasil, por sua vez, padre Camilo Pauletti, disse que foi importante acolher o grupo pela possibilidade de conhecer a experiência missionária das POM daquele país, bem como pelo conhecimento dos projetos que eles desenvolvem no Brasil. “É sempre importante conhecer as POM de outros países. Com certeza vale a pena, também, para nós, enquanto Pontifícias Obras Missionárias acolhê-los e, para eles, nos conhecer e observar de perto os projetos com a Igreja no Brasil”, sublinhou.
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