Quem a vê erguer-se tão imponente, não imagina quantas pessoas se doam diariamente para mantê-la assim: ponto de referência da fé católica em nossa cidade. Realmente, isso foi obtido através de muito trabalho e luta dos devotos de Nossa Senhora Aparecida, cujas vidas se misturam com a história da paróquia. Tudo começou assim......
Em 16 de setembro de 1937, o segundo Bispo de Santos Dom Paulo de Tarso Campos instituiu o Decreto de Criação da “Parochia Nossa Senhora da Conceição Apparecida” que fora desmembrada das Paróquias Santo Antonio do Embaré, São José Operário e Nossa Senhora do Terço da Villa Macuco. Neste dia Dom Paulo de Tarso celebrou uma missa no local onde seria construída a Matriz.
Um barracão era o local provisório da Nova Paróquia de Santos, onde eram celebradas as missas aos domingos pelo primeiro Vigário Pe. Aluísio Teixeira de Araújo. Após a construção da Matriz, o Barracão passou a ser o “Salão Paroquial Dom Idílio José Soares”. O terreno foi doado pela San Pablo Land Company.
Em 1º de junho de 1938 chegou a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Neste dia, Monsenhor Gonzaga Rizzo, representando o então Bispo Dom Paulo de Tarso Campos, inaugurou a Matriz. A planta da matriz e residência paroquial foram feitas e doadas pela Cia. Docas de Santos.
Assume a Paróquia o Pe. Cristovan Profirio de Almcia eida Machado em fevereiro de 1945, que dá continuidade aos trabalhos iniciados por seu antecessor.
Em abril de 1948, Padre Antio Front Sala assume o comando da Paróquia em substituição ao Pe. Cristovan. Foram 30 anos de dedicação, deixando gravado na mente de seus amigos e paroquianos sua verdadeira vocação sacerdotal.
Monsenhor Ciro Fanha assumiu os trabalhos na Paróquia em maio de 1978. Com seu jeito simples e fala mansa, conquistou a confiança e o respeito dos paroquianos. O título de Monsenhor foi conquistado em 1985, numa demonstração de gratidão do Bispo Dom David Picão, vindo a falecer em 1991.
Em 1990 o prédio onde funcionava a Igreja apresentava rachaduras, cupins, infiltrações e problemas com a instalação elétrica, a comunidade decidiu pela sua demolição.
Durante a desativação houve a preocupação em preservar algumas obras de arte como: Cristo Redentor, que foi colocado na praça em frente à Igreja; figura em relevo de Nossa Sra. Aparecida, pia batismal e os sinos. Todas as atividades religiosas eram realizadas no Salão Paroquial do Centro Comunitário. A construção do novo templo iniciou-se em 19 de abril de 1991, sendo concluído em 20 de agosto de 1995.
A partir de dezembro de 1991 o Padre Caetano Rizzi assumiu os trabalhos à frente da Paróquia, teve como meta prioritária a conclusão das obras da nova Igreja, transformando assim o sonho de Monsenhor Ciro Fanha em realidade. O início das obras foi prejudicado pelo Plano Collor que reteve o dinheiro que estava na caderneta de poupança, porém os paroquianos se mobilizaram intensamente em campanhas pró-construção, sendo que o dízimo teve importante contribuição para o pagamento dos salários e materiais.
Durante os festejos dos 55 anos da Paróquia, em 1992, foi lançada a Campanha do Tijolo. Visto que seriam necessários 35 mil tijolinhos para revestir externamente todo o novo templo, foi feita uma campanha onde cada paroquiano podia contribuir ajudando na compra do material.
Na parede acima do altar foi esculpido um imenso quadro de 90m2 retratando uma passagem do Evangelho de João. Trata-se de um trabalho de baixo relevo em cimento policromado. Esta mesma técnica foi utilizada na entrada do sacrário e também na parede do mezanino, ilustrando a Via Sacra.
Em 1998, Padre Carlos de Miranda Alves assumiu a Paróquia, trazendo novos projetos para o fortalecimento da fé católica e colocando a igreja a serviço da comunidade em que está inserida.
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