De A Tribuna On-line
Atualizado às 18h27A tradição milenar de celebrar o Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, após 60 dias do domingo de Páscoa, se repetiu nesta quinta-feira nas igrejas da Baixada Santista, com muita cor, criatividade e, principalmente, devoção.
Mesmo com o tempo instável, ameaçando chuva, os fiéis não deixaram de confeccionar os emblemáticos tapetes de Corpus Christi em frente às suas paróquias, e marcar presença nas missas e procissões alusivas à data.
Na Igreja Nossa Senhora de Aparecida, em Santos, as atividades ocorreram o dia inteiro, sem interrupção. Representantes de 42 duas pastorais trabalharam incessantemente.
Para repor as energias, eles contavam com a solidariedade do pároco John Chungath, que distribuiu um monte de quitutes aos obreiros presentes – até mesmo àqueles que estavam com as mãos ocupadas. Esses ganharam na boquinha os tira-gostos oferecidos pelo padre. “É um mimo pra quem está aqui, dando esta demonstração de amor e de respeito pelo corpo de Cristo”, repetia Chungath.
Na Igreja Matriz de Guarujá, em Pitangueiras, o tempo feio também não desanimou os fiéis; assim como na Igreja Sagrado Coração de Maria, no Gonzaga, em Santos. Dezenas de tapetes enfeitaram as portas das duas paróquias, a despeito do frio, do vento e do céu encoberto.
Mas ambas tinham um plano B caso a chuva aparecesse. Na Igreja Matriz, a cobertura montada ao lado da paróquia para os festejos juninos era a garantia de que a data não passaria em branco.
Já na Igreja Coração de Maria, os tapetes também embelezaram o interior da abadia, de modo a assegurar a festa, independentemente da vontade de São Pedro. “Trata-se de um momento de união da comunidade, por meio da arte e do trabalho voluntário, e que não pode ficar comprometido”, argumentava o pároco, Cláudio Scherer.
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