Vocação é um tema que polariza a reflexão e a prática pastoral da Igreja Católica no Brasil durante o mês de agosto. As comunidades cristãs se envolvem de algum modo na Pastoral Vocacional com orações e reflexões, principalmente os jovens. Ilumina-se ainda mais o sentido humanitário das profissões exercidas pelos cristãos na sociedade. Isso já é uma inestimável contribuição social sobre o valor da vida como serviço aos irmãos.
Acredito que “ vocação ” é outra palavra para se dizer: felicidade. Toda pessoa é vocacionada a ver assim a sua vida: descobrir como ser feliz nela.
A vida não é só realidade física, biológica e orgânica. É vida acolhida, pensada e produzida numa experiência pessoal irrenunciável e irrepetível. È a descoberta de si no crescimento, nas tendências e habilidades em servir. Ser útil. Alienar-se é cair num estado vegetativo ou ilusório. Tantas serão as frustrações e ilusões quantas as fugas ou omissões.
No íntimo do ser humano a vocação é a resposta ao impulso interior, que faz alguém sair de si para se encontrar nos outros. Aí está, digamos assim, o DNA da sua felicidade. Este é o caminho e a aventura que nos realizam como pessoas. Curtir pode ser moda. Mas é o gatilho que dispara o consumismo inconsequente, além da preguiça institucionalizada. A despreocupação com o amanhã ou com as dificuldades apenas mascara a incompetência de lutar, ser bom, de ser responsável. A propaganda seduz, mas não cria o sucesso. Ela tem um vício insanável: o dinheiro antes de tudo! Este jamais será garantia de felicidade vocacional.
Em si mesma a vida é uma questão de fé!
Pe. Antônio Clayton Sant'Anna, C.SS.R
0 comentários:
Postar um comentário