Santa Perpétua, também é conhecida como ‘Vivian Perpétua’, nasceu de família nobre pagã. Convertida ao cristianismo, esposa e mãe, foi martirizada com sua criada e amiga, também convertida, Santa Felicidade. No século passado sua historia era tão popular que Santo Agostinho chegou a advertir aos cristãos que lessem também as Sagradas Escrituras.
Elas foram martirizadas para renunciarem a sua fé e oferecerem sacrifícios aos deuses pagãos. Como recusassem, foram atiradas às bestas, mas as feras não as atacaram e o pró cônsul encarregado do martírio, furioso, ordenou que fossem degoladas, em 7 de março de 203DC, em Cartago, Norte da África.
Por duas vezes ela recusou o pedido de seu pai para renunciar a sua fé. Quando enviada ao tribunal, seu filho foi tomado dela, mas milagrosamente ele não precisou mais do leite materno e o peito de Perpétua não ficou inflamado por não estar mais amamentando, secando normalmente. Ela e Felicidade foram açoitadas e dilacerados por um leopardo e um urso, mas não foram mortas. Despidas, mostrando seus corpos dilacerados, ofenderam a multidão no anfiteatro, sendo novamente vestidas. Perpétua foi atirada a uma vaca feroz e depois foi Felicidade, mas a vaca não as atacou.
O carrasco, então, veio com a espada para a degola, mas quando se aproximou de Perpétua, sua primeira tentativa falhou errando seu pescoço e, em seguida, por várias outras vezes errou. Ela então disse que iria guiá-lo para o golpe fatal. Assim a multidão viu que não poderia ser morta, a não ser que aceitasse. Este milagre converteu centenas de espectadores, conforme o historiador contemporâneo Euzebius.
Elas foram incluídas no Calendário Romano e no Syriaco. Foram sepultadas na Basílica de Majorum em Cartago.
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