Começamos a partir da Quarta-feira de Cinzas a cantar a Quaresma, o silêncio. Nossas animações nesse tempo devem incentivar a reflexão e a conversão para reconciliar-nos com Deus.
A Quaresma é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-Ressuscitado. Caminho, porque é um processo existencial, mudança de vida, transformação da pessoa que recebeu a graça de ser discípulo-missionário.
A oração, o jejum e a esmola(caridade) indicam o processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz da ressurreição.
O espaço litúrgico está mais despojado, sóbrio e “vazio”, sem muitas flores, para ajudar-nos a esvaziar o coração e preenchê-lo com a Palavra, que é luz para nossos passos.
No tempo da Quaresma não se reza e nem se canta o Glória, nem o Aleluia. Valorizamos os momentos de silêncio, principalmente entre as leituras, após a homilia e a comunhão.
A cruz, pela qual fomos marcados no Batismo, em destaque no presbitério, lembra que somos discípulos de Jesus, que superou o fracasso humano da cruz com um amor que vence a morte.
Os cantos acompanham essa atmosfera de sobriedade. Por isso, os ritmos são mais lentos e os instrumentos tocados num volume mais baixo, levando os fiéis à oração e introspeção, para explodir em alegria no aleluia pascal.
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