
Quatro anos após a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, no dia 25 de março de 1858, em Lourdes, Nossa Senhora confirma tal verdade de fé. Quando a pequena vidente Bernadette Soubirous perguntou-Lhe quem era Ela, Nossa Senhora, depois de estender os braços — como se vê na Medalha Milagrosa —, juntou as mãos à altura do coração e respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição!”
Santa Igreja ensina que Maria Santíssima foi preservada do pecado original, na previsão dos futuros méritos da Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele a pré-redimiu desde o primeiro instante da sua existência, sendo Ela, devido aos frutos da Redenção, criada em estado de inocência original.
Sendo concebida sem pecado original, Ela ficou também preservada de qualquer concupiscência (de qualquer tendência para o mal), que é decorrência da mancha deixada pelo pecado original, sem no entanto ser culpa pessoal. Não é crível que Deus Pai onipotente, podendo criar um ser em perfeita santidade e na plenitude de inocência, não fizesse uso de seu poder a favor da Mãe de seu Divino Filho.
Maria é totalmente de Deus: é um modelo a imitar. É fonte de santidade para a Igreja: também nós, à medida que crescemos na santidade, santificamos a Igreja. Sua missão a une a nós: precisamos de Cristo para a salvação; Maria é que nos deu Cristo, o Salvador. Em Maria e em nós atua a mesma graça: se Deus pôde realizar nela seu projeto,também poderá realiza-lo em nós, desde que colaboremos com sua graça, como ela o fez. Maria é a criatura humana em seu estado melhor.
Oscar Vidal ( Revista Catolicismo)
0 comentários:
Postar um comentário