quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sant'Ana e São Joaquim

     Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
     A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente. Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima.

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                          HINO EM HONRA DA SENHORA SANT'ANA

                A Santíssima e Gloriosíssima Ana é celebrada com louvores.
                Louvemos todos a Mulher genitora da Virgem Mãe,
                que refulge com excelsa glória na ínclita aura do louvor.
                Ferida do celeste amor, exorta todos a desprezarem o nocivo do mundo,
                convidando aos bens celestiais.
                Exalta os suplicantes, colocada nas culminâncias do altar.
                alcança a glória da terra e igualmente as alegrias do céu;
                Ó Ana, que clemente favorece os mortais, pedimos
                o prêmio do céu por tua intercessão.

                                                            Santo Frei Galvão








 
                                 

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