Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado de o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, Mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filho satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João.
Ao atingir a maturidade, encaminhou-se ao deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através de oração e penitência, para cumprir sua missão. Segundo Matheus: “João usava um traje de pelo de camelo com cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.”
Através de uma vida extremamente coerente, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: “ Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo.” O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta anunciar o Messias, foi o seu precursor preparando o seu caminho com pregações, conclamando os fiéis a uma mudança de vida e ao batismo de penitência ( por isso Batista).
Mais tarde, João é preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho ( 6: 14-29), a sua execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja.
Sua festa é comemorada em 24 de junho, data considerada pela Igreja Católica como sendo a de seu nascimento.
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