terça-feira, 8 de junho de 2010

Um brado de alarme

Perdi a Fé!

“Fui educada em colégio católico e durante muito tempo pratiquei a minha religião. Mas quando vi meu pai sofrer horrivelmente de um câncer, perdi a fé. Era um homem tão bom que não merecia ser tratado assim. Não creio nesse DEUS, que manda o sofrimento”. Este é o trecho de uma carta recebida pela redação da revista “Pergunte e responderemos”.

Considerações a respeito

Todo cristão é chamado a participar da Páscoa de Cristo, sofrendo, morrendo e ressuscitando com Ele. Jesus mesmo disse: “Se alguém quer vir após mim... tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24) “Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos. Se com Ele sofremos, com Ele reinaremos” (2Tm 2,11) Na verdade, o sofrimento vem a ser uma escola em que a pessoa aprende a superar o egoísmo e se abrir aos valores transcendentais. Deus não envia o sofrimento, mas permite que as limitações das próprias criaturas o ocasionem: por exemplo, o organismo humano está sujeito a falhas e doenças; o frio e o calor excessivos castigam o homem, os incêndios prejudicam gravemente, além do que, as paixões humanas desencadeiam horríveis desgraças... Tudo o que assim acontece é acompanhado pela Providência Divina, que não abandona a sua criatura. Escreve São Paulo: “Deus é fiel, não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças. Mas com a tentação. Ele vos dará os meios de sair dela e a força para suportar” (1Cor 10,13) Abandonar a Deus numa hora dolorosa é muito pior do que lhe permanecer fiel em confiança filial. Afinal em todo homem existe o anseio do Infinito e Absoluto que se chama Deus.

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